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Revistas francesas destacam guerra silenciosa e divergências geopolíticas entre Macron e Xi Jinping

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Às vésperas de uma visita de Estado do presidente chinês à França, a partir de 5 de maio, destinada a celebrar os 60 anos de relações diplomáticas entre os dois países, a imprensa francesa vê mais razões de preocupação entre as duas capitais do que motivos para comemorar.

"Pequim não responde mais", diz a revista francesa Le Point, que classifica como "glaciais" as relações entre a China e o Ocidente. Já a L'Express assina um longo editorial sobre a disputa entre o "galo" e o "panda" no alto do Pic du Midi, como é conhecido o ponto mais alto da cadeia montanhosa dos Pirineus, na divisa da França com a Espanha, onde Emmanuel Macron e o líder chinês Xi Jinping devem se encontrar. Para finalizar, Nouvel L'Obs publica a reportagem "China, a cegueira da França".

"Em março de 2019, Xi Jinping presenteou Emmanuel Macron com um vaso representando um galo e um panda durante sua passagem pela França. Por sua vez, Macron presenteou o presidente chinês com um manuscrito da primeira tradução dos pensamentos de Confúcio, datado do século 17. Isso foi antes da Covid, antes da guerra na Ucrânia e do ressurgimento do protecionismo", lembra L'Express, fazendo um recapitulativo das relações diplomáticas entre França e China.

"Cinco anos depois, Xi Jinping retorna à França para comemorar o 60º aniversário dessa parceria. Mas Pequim vem apoiando a Rússia há meses e os Estados Unidos afirmam que a China vai entregar armas a Moscou, o que, logicamente, deveria fazer o presidente francês reagir", analisa a revista.

Na área comercial, as relações entre Paris e Pequim são "complicadas" e o "renascimento" anunciado pelo Palácio do Eliseu continua sendo uma ilusão. Em 60 anos, o equilíbrio econômico de poder entre os dois países foi invertido. Naquela época, lembra o cientista político Hubert Testard nas páginas da L'Express, "o PIB francês era 1,6 vezes maior do que o chinês; hoje, essa comparação tornou-se 5,6 vezes mais favorável para a China. Estamos em uma parceria, mas não é mais a mesma coisa", diz o especialista. "A China acordou há muito tempo, mas o despertador da Europa só tocou agora", publica o semanário.

"Questão existencial"

Em sua reportagem de cinco páginas dedicada à visita de Xi Jinping, a revista Le Point sublinha a declaração do chanceler francês, Stéphane Séjourné, durante recente visita à capital chinesa, ao dizer que "a França e a China sempre tiveram relações privilegiadas". Mas a invasão russa mudou o jogo. "Pequim precisa entender que isso é, para nós, uma questão existencial. Essa é a mensagem principal que vim passar aqui", afirmou o ministro, que se encontrou com o premiê chinês, Li Qiang.

Para o L'Obs, "Macron quer ser o campeão da autonomia estratégica na Europa. Mas sua política em relação a Pequim, que evita assuntos delicados, cria confusão e prejudica essa ambição". A revista avalia que os especialistas recebidos pelo Palácio do Eliseu antes da visita do presidente francês à China em abril se sentiram frustrados. Macron teria sido avisado das armadilhas e manipulações do governo chinês, mas, mesmo assim, declarou que a França não tinha "nada a ver" com o conflito em Taiwan, esquecendo-se do papel crucial da região para a segurança europeia, conclui a publicação.

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"Pequim não responde mais", diz a revista francesa Le Point, que classifica como "glaciais" as relações entre a China e o Ocidente. Já a L'Express assina um longo editorial sobre a disputa entre o "galo" e o "panda" no alto do Pic du Midi, como é conhecido o ponto mais alto da cadeia montanhosa dos Pirineus, na divisa da França com a Espanha, onde Emmanuel Macron e o líder chinês Xi Jinping devem se encontrar. Para finalizar, Nouvel L'Obs publica a reportagem "China, a cegueira da França".

"Em março de 2019, Xi Jinping presenteou Emmanuel Macron com um vaso representando um galo e um panda durante sua passagem pela França. Por sua vez, Macron presenteou o presidente chinês com um manuscrito da primeira tradução dos pensamentos de Confúcio, datado do século 17. Isso foi antes da Covid, antes da guerra na Ucrânia e do ressurgimento do protecionismo", lembra L'Express, fazendo um recapitulativo das relações diplomáticas entre França e China.

"Cinco anos depois, Xi Jinping retorna à França para comemorar o 60º aniversário dessa parceria. Mas Pequim vem apoiando a Rússia há meses e os Estados Unidos afirmam que a China vai entregar armas a Moscou, o que, logicamente, deveria fazer o presidente francês reagir", analisa a revista.

Na área comercial, as relações entre Paris e Pequim são "complicadas" e o "renascimento" anunciado pelo Palácio do Eliseu continua sendo uma ilusão. Em 60 anos, o equilíbrio econômico de poder entre os dois países foi invertido. Naquela época, lembra o cientista político Hubert Testard nas páginas da L'Express, "o PIB francês era 1,6 vezes maior do que o chinês; hoje, essa comparação tornou-se 5,6 vezes mais favorável para a China. Estamos em uma parceria, mas não é mais a mesma coisa", diz o especialista. "A China acordou há muito tempo, mas o despertador da Europa só tocou agora", publica o semanário.

"Questão existencial"

Em sua reportagem de cinco páginas dedicada à visita de Xi Jinping, a revista Le Point sublinha a declaração do chanceler francês, Stéphane Séjourné, durante recente visita à capital chinesa, ao dizer que "a França e a China sempre tiveram relações privilegiadas". Mas a invasão russa mudou o jogo. "Pequim precisa entender que isso é, para nós, uma questão existencial. Essa é a mensagem principal que vim passar aqui", afirmou o ministro, que se encontrou com o premiê chinês, Li Qiang.

Para o L'Obs, "Macron quer ser o campeão da autonomia estratégica na Europa. Mas sua política em relação a Pequim, que evita assuntos delicados, cria confusão e prejudica essa ambição". A revista avalia que os especialistas recebidos pelo Palácio do Eliseu antes da visita do presidente francês à China em abril se sentiram frustrados. Macron teria sido avisado das armadilhas e manipulações do governo chinês, mas, mesmo assim, declarou que a França não tinha "nada a ver" com o conflito em Taiwan, esquecendo-se do papel crucial da região para a segurança europeia, conclui a publicação.

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