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episódio especial – o segredo da Vida

 
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(transcrição via Office 365)

Raríssimas, raríssimos e raríssimas. Bom dia rené de Paula Júnior falando aqui no radinho de pilha, 31/05/2024. E esse é um episódio um pouco diferente. Esse é um episódio talvez especial. Eu vou fazer aqui um experimento que eu não sei se vá dar muito certo. Acontece que hoje, mesmo sendo feriado, a minha cabeça não tirou férias, né? Eu estava aqui processando algumas informações EE eu falei, cara, eu não posso deixar isso passar, eu tenho que registrar isso de uma maneira que que eu faço. Eu escrevo um artigo, eu gravo um episódio e eu resolvi fazer uma coisa mista. Eu vou pegar o áudio desse episódio e vou pedir para algum desses robôs, talvez o ChatGPT, ou seja, quem for transcrever isso e vou publicar o texto junto, então estou fazendo um pouco. É dos 2 ao mesmo tempo. O que é interessante, porque normalmente o quando eu escrevo, quando qualquer um escreve, é um processo um pouco diferente, um pouco mais ponderado, né? Cheio de idas e vindas. É, é um pouco mais, é, digamos. Processado, ruminado mastigado do que o fluxo da fala nem mais. Vale lembrar que durante um. Quanto tempo, né? Bons filósofos e bons e bons pensadores é, não deixaram escrito nada do que eles falavam, né? Então vamos fazer aqui a mesma coisa que aconteceu com sei lá, Sócrates, que não, não, não escreveu o Platão escreveu, ou com testamentos, ou novos testamentos de quem? Ou mesmo alcorões de quem não escreveu e alguém escreveu. Depois vamos fazer esse exercício e vamos ver na verdade as que o mais Importante Pra Mim aqui é registrar essa ideia antes que ela vire fumaça, antes que ela evapore. Porque ideias são voláteis ideias e o nosso pensamento muda. E eu queria registrar se de uma maneira um pouco mais perene, eu acho que o eixo central aqui desse pensamento é justamente isso, né? É, é essa esse paradoxo entre as coisas, não é? Nem esse paradoxo, essa oposição entre as coisas que duram e as coisas que mudam, né? Entre as coisas perenes e as coisas voláteis. Entre esse nosso anseio por registrar as coisas e roubá-las do fluxo do tempo, né? E essa angústia de ver as coisas que não param escorrem entre os nossos dedos. E eu vou lembrar aqui do filósofo Heráclito que eu muito um filósofo grego que eu muito prezo, né? O autor da frase “panta rei” em grego, quer dizer, tudo flui. É aquele filósofo que diz que um homem não mergulha 2 vezes no mesmo Rio, porque na segunda vez o Rio mudou e o homem mudou também. Mas, infelizmente, além de prover, acho que material para algumas cantadas um pouco mais intelectuais. O legado de Heráclito foi um pouco aquém do que poderia ter sido, porque na época já havia um pouco depois também houve pensadores que concordavam com ele. Tudo muda, tudo muda. Só que nisso Heráclito via beleza, nisso Heráclito via potência. Isso Heráclito via Riqueza, enquanto outros filósofos, eu vou falar aqui especificamente de Platão, um arquiinimigo, não é? É? Achava isso o fim da picada, achava isso uma prova de que esse mundo é de segunda mão, é de segunda categoria, né? É um mundo pé de chinelo, porque onde já se viu um mundo onde as coisas estragam, onde o Barro, sei lá, a pele perde o colágeno e a sua cútis enruga, onde você perde os cabelos, onde a comida apodrece, onde o vinho azeda. Essa transitoriedade do mundo que para o Heráclito era OK, legal, bacana, bonito, né? Para esses filósofos, essa transitoriedade é um fator de de desespero, desespero perante. A efemeridade da existência, não é mesmo? E vai, obviamente, vencer o que a gente percebeu nos últimos milhares de anos. Vai persistir essa noção do eterno, a noção das coisas imutáveis, a noção das coisas perfeitas que existem em alguma outra esfera. Não essa. Essa daqui é sofrimento. Essa daqui é você está empurrando, empurrando piano, carregando Cruz. Você está pagando mico, né? A essência verdadeira só pode ser eterna porque AA Socorro, isso me dá cansaço, né? Mas é, eu comecei a pensar nessa história hoje porque sem mais nem menos Ah, já sei, já sei, já sei, já sei, ontem eu vou, vou passar o link depois pra vocês também. Eu estava assistindo um vídeo muito interessante, dando uma leve desmistificada no entusiasmo com relação à impressão 3D, sobretudo a impressão 3D de casas. Volta e meia aparece alguma startup? E por aí? Prometendo revolucionar a indústria da construção civil, né? Substituindo o trabalho humano, sei lá. Os tijolos Oo prémoldado, o concreto armado, as estruturas metálicas, né? Todo esse trabalho bastante manual. Bastante intensivo, não é? de mão de obra intensiva, substituindo por uma impressora 3D que vai produzir casas populares num ritmo extraordinário, sei lá, 24, 48 horas. Você tem ali uma moradia quase pronta. A hashtag? #Sóquenão. Existem inúmeros fatores para desbancar um pouco esse mito. Entusiasmo é um deles. É que uma vez que você faz uma casa eminentemente de cimento, o que que você faz depois, né? Se quer mudar uma porta, se quer tirar uma parede, você quer abrir uma janela, cara, não dá pra você fazer isso com a mesma facilidade que você faz numa casa de tijolo, né? Ou desses materiais americanos, muito mais. É descartáveis ainda, né? Então, um dos problemas com essa história toda de impressão 3D é, obviamente você fazer coisas que não podem ser mudadas depois, sem contar aquecimento e concreto. Tem uma pegada ecológica monstruosa. Aí eu fiquei com isso na cabeça. Não vou me aprofundar muito nessa história do 3D, mas eu hoje de manhã fiquei pensando, conversando com a minha mulher. Falei, poxa, eu lembro de ter visto em algum lugar que em algum momento, né, do passado recente. A humanidade conseguiu quebrar um recorde, né? O mundo humano, o mundo do concreto e do cimento. Pesa mais do que toda a vida no planeta e esse recurso na cabeça, e eu resolvi perguntar isso para 3 robôs diferentes. Eu perguntei por perplexo e tio, perplexo, e deu respostas um pouco, sei lá, contraditórias é, mas não é, mas é, quase que é. Talvez não seja, mas não sei. Bom, o gemini deu uma resposta parecida com a do chat GPTEA questão é a seguinte, em 2020, a revista Nature publicou um artigo, um estudo. Que dizia justamente isso, se você somar toda a vida biológica da Terra, todas as formas de vida, incluindo minhoca, tudo, elefante, baleia, tanto faz. Planta, né? Vaca tanto faz eleitores do Bolsonaro, tanto faz você. Chega mais ou menos um trilhão de toneladas OKOK. Essa é a massa da vida. O que é esse estudo indica ou sugere? É que se você somar todo o mundo, antropocênico o mundo humano, o mundo do asfalto, do cimento, da estrutura metálica, do concreto, esse mundo teria ultrapassado já esse valor e estaria batendo aí em 1.1 trilhão de toneladas. Ou seja, né, um alienígena que olhasse esse planeta, ele foi a nossa. Que extraordinário esse planeta está coberto de. É, se ele tivesse visto algumas centenas de antes de anos antes, ele diria, nossa, esse planeta está coberto de formas de vida como a diversidade absolutamente incrível. Puxa, esse planeta é uma Pérola, é praticamente um aquário de condições ideais para o florescimento de uma vida que não para de se reinventar. Que espetáculo bom, isso seria 200 anos, né? Agora, se se alienígena e chegasse aqui hoje, ele olha, olha que interessante, um planeta coberto de Pedra ou de alguma coisa que parece Pedra, porque aparentemente ela não muda, ela aparentemente está morta. Tá, porque isso aí vale a pena lembrar, não é só uma questão aqui de, sei lá, números ou de impacto ambiental, é que. O eu acho que talvez por uma questão da capacidade humana, né? Da capacidade do nosso, da nossa consciência, do nosso cérebro, da nossa percepção, a gente não dá conta. Simples assim. O mundo é muito complexo, o mundo é muito rico, é. Os nossos sentidos não conseguem dar conta de tudo, né? A nossa visão só dá conta de uma fração. Né, da do, do espectro. A gente enxerga muito pouco em termos de luz, a gente ouve até que razoavelmente se bem, mas de qualquer maneira a nossa percepção é bastante limitada, e mesmo assim, né, o cérebro é bombardeado com o dilúvio de informações sobre o que acontece à nossa volta. O cérebro também não dá conta, ele tem que de alguma maneira simplificar, ele tem que de alguma maneira comprimir essa informação, se não ele não consegue fazer nada a respeito, ele vai ficar paralisado de tanta informação assim, o que que ele faz? Ele acoxama. Né? Ele aproxima, ele é redonda, ele simplifica, né? Então, o para dar conta do mundo, o que o cérebro faz é generalizar o que o cérebro faz é imaginar categorias. O que o cérebro faz é rotular as coisas e não prestar muita atenção nos detalhes. E o que acaba acontecendo, talvez por uma limitação da nossa percepção, da nossa cognição, vamos chamar assim, o que acontece é que a mudança gera. Ainda é consumo de energia. Se você quiser prestar atenção nas mudanças, é uma energia louca, você não faz mais nada, então AOA mudança, qualquer tipo de alteração é de mudança ao longo do tempo. Isso gera angústia, isso não é desejável. Então o nosso cérebro vai ficar muito mais feliz, né? Vai ter uma vida muito mais tranquila se as coisas não mudarem. Talvez seja por isso que a gente constrói coisas que não mudam. Não é? Veja, a gente passou. Anos vivendo na num ambiente que mudava o tempo todo. A árvore cresce, a árvore cai, né, a grama sobe, a grama queima, a água sobe, a água desce. A gente viveu o tempo todo, assim como todas as formas de vida, em condições que não param de mudar. E foi assim que a evolução, né, nos nos no trouxe a gente até aqui, mas a partir de 1certo.eu não sei exatamente o que aconteceu, não é? Provavelmente antes de Platão e sua aflição com a transitoriedade da vida, o que aconteceu é que a gente começou a tentar fazer o mundo, a nossa imagem e semelhança e o mundo, a nossa imagem e semelhança é um mundo morto. É um mundo pobre. É um mundo onde as coisas são mortas, onde as coisas não vivem, né? Onde as coisas, uma vez que você constrói uma parede ou, sei lá, o Platão, construir um templo grego. Né? O que acontece esse a hora que ele construiu esse templo grego é mais ou menos como quando você coloca um site, eu faço assim que você coloca, ele já tá começando a envelhecer, ele vai começar a estragar e vai dar um trabalho louco pra você tentar manter naquela forma que você queria que durasse para sempre. E aí você vai ficar puto, porque ele já se viu esse mundo que as coisas desbotam, as coisas esfarelam, né? As coisas caem, como provavelmente as bolsas nas suas pálpebras. Quem sabe está? Talvez as suas nádegas ou seus seios, tudo cai. É uma coisa de louco, porque que as coisas não ficam exatamente iguais como elas são. Porque não é assim que a natureza funciona, né? Porque não é assim que a natureza funciona. Se a natureza, né, tivesse investido, sei lá, volta aí quantos bilhões, 3 bilhões de anos atrás, tá bom, o planeta aqui tem esse planeta, tem uns 4 bilhões e 800 mais ou −400 milhões, né? De novo, o universo não é eterno. Eu sei que tem muita gente por aí dizendo que o universo eterno foi criado, até não, não tom eterno, né? Surgiu Oo universo inteiro, surgiu a 13.8 bilhões. 15 anos esse nosso sol nasceu também, mais ou menos, há uns 5 bilhões de anos, nosso planetinha também, mais ou menos, na sequência, 4.8 bilhões de anos. Mas depois de alguns bilhões de anos, o que acontece? Surge uma coisa inédita, né? O que acontece é que surge a vida, né? Então vamos imaginar que você estivesse nesse momento, né? E alguém faz um concurso, olha, essa equipe aqui vai bolar uma maneira, né, de você criar alguma coisa que esteja por aqui ainda de pé daqui a 2 bilhões. Anos, tá bom? Cada equipe é o desafio para as 2. Equipes, né? Então uma equipe pode fazer o que talvez o Platão fizesse, vamos fazer uma forma perfeita, quem sabe vamos fazer uma forma Cristalina, vamos fazer aqui alguma coisa feita de Diamante, né? Uma coisa que vai resistir a passagem do tempo, uma Montanha, porque não a Montanha, uma Montanha, um pico elevadíssimo, Himalaia não é. E aí a outra equipe fala, vamos fazer o seguinte, a gente não sabe quanto tempo bom, se a gente desenha para as condições de agora, essas condições vão mudar. Então não adianta eu fazer alguma coisa que vai durar para sempre, porque as condições vão mudar. Então provavelmente em pouco tempo essas condições vão ser diferentes e não vai durar, né? A nossa criação não vai durar, então por que que a gente não faz um outro, não segue um outro caminho? A gente segue um caminho de mudança perpétua, né? De gerações, uma geração que se segue a outra, né? As gerações vão dando tiro para tudo quanto é lado, vão variando que nenhumas. Porque a gente não sabe o que que vai acontecer no futuro, então vamos dar tiro para tudo quanto é lado, né? E quando alguma coisa acontecer no futuro, é alguns desses tiros, alguma dessas tentativas, aí vai sobreviver a outra? Provavelmente não, mas é melhor a gente apostar na diversidade e na sucessão. Então, o único jeito da gente alcançar 2 bilhões de anos não é fazer uma forma de vida eterna, não é fazer uma forma de vida que dure 2 bilhões de anos, né? Porque não faz sentido o que a nossa vamos apostar aqui. É fazer vida e morte, vida e morte, vida e morte, a vida substituindo a vida, a vida se reinventando, a vida se sucedendo sem parar, uma criaturas que duram pouco. Mas, no geral, a linha dessa vida continua através da sucessão de gerações, né? Adivinha o que é que deu certo? Adivinha, claro, você ainda continua tendo Montanhas, mas quanto tempo tem essas Montanhas? Essas Montanhas são recentes porque esse planeta, como provavelmente muitos outros planetas felizes por. E é um liquidificador, é 11 triturador de de qualquer coisa. As Placas tectônicas se engolem umas às outras, as Placas tectônicas se chocam e criam essas Montanhas que parecem eternas, mas não são. É praticamente uma erupção cutânea, não é? Então tudo nesse planeta está sendo reciclado o tempo todo, então se lá atrás alguém tivesse inventado uma forma de vida indestrutível, já teria sido destruída, porque já caiu meteoro, já aconteceu um Monte de coisa, né? As condições já mudaram brutalmente mais. Nada a ver com o planeta original. O planeta original não tinha oxigênio original. Planeta original não tinha. Uma atmosfera propícia não é a gente. O que acontece é que o segundo grupo, o grupo que apostou nas gerações que se sucedem na mudança contínua, no acaso, na descoberta, na exploração das possibilidades, esse grupo fez esse planeta que a gente está vendo aqui. Um planeta onde a vida se sucede se a vida não sabe para onde ela. Vai, mas ela sabe que aconteça o que acontecer e como ela está dando tiro para tudo quanto é lado, provavelmente a vida continua, nem que sejam só as baratas, os tardígrados, quem sabe algumas baratas corporativas que tem uma sobrevida extraordinária tal. Mas eu estou dando essa volta toda de novo para a questão do concreto. Veja só o que a gente acabou fazendo com esse planeta que é 11 evento extraord. Ordinário, né? A história da vida nesse planeta é muito mais legal do que qualquer vida livro sagrado do que qualquer mito da criação. E o que qualquer, seja lá o que for, que parava sobre as águas, não, a história da vida é muito mais legal, muito mais. Interessante. Muito mais sábia, né? E tem muito mais a nos ensinar do que qualquer mito desses que não, não sei lá, não pare em pé, não resiste ao teste do riso. Mas acontece que a gente continua, talvez por uma deficiência da nossa, não é? Deficiência. É o que dá, né? A gente não tem uma CA. O que do tamanho do 7. GPT que consome milhões de watts? Não, a gente tem um cérebro que consome 100 watts, a energia de uma lâmpada, né? O que a gente consegue fazer com isso é simplificar, tentar dar conta da melhor maneira possível. Mas o. PS é que existe sempre o risco de que a gente mate. A originalidade da vida na hora de simplificar. Mas se a nossa angústia com as coisas que mudam na nossa burrice e não reconhecer a beleza da transitoriedade, a beleza da fluidez, a beleza do devir, que é uma palavra maravilhosa, muito mais legal do que eterno. Quando a gente não reconhece a beleza do devir, a gente constrói coisas. Coisas que não mudam. A gente constrói coisas que são mortas, a gente constrói coisas que vão estragando sem parar porque elas não sabem se renovar. Eu acho que é esse pensamento que eu queria registrar aqui com vocês, não sei como vai ficar AAA. Transcrição eu não sei. Fico em dúvida se eu vou ter que, se eu vou ou não corrigir os pequenos deslizes aí do robô que transcreveu. Mas eu acho que eu queria registrar isso porque com isso, de alguma maneira, resume uma das angústias que que move o radinho, né? A angústia de recuperar AA nossa, a nossa admiração, o nosso amor, né? A nossa humildade perante aquilo que muda sem parar, né? Pra gente parar de se prender a ilusões de eternidade, ilusões de perfeição, ilusões de ou então aí até pra gente parar de odiar o mundo, porque ele é Como Ele É, pra gente parar de odiar a morte, o envelhecimento. Não é parar de. Dança, é, é. Se não fosse a mudança, nós não estaríamos aqui. Não estaremos por muito tempo, porque a gente resolveu apostar, em algum momento, em estruturas eternas, né? Perfeitas e cristalinas, que duram para sempre. Hashtag só que não.

Ufa.

Foi um esforço, um tour de force aqui em pleno feriado. Espero que isso tenha feito algum sentido. Espero que isso tenha valido a pena. Eu fico feliz de ter registrado isso. Isso, de alguma maneira, um pouco mais perene, ao que pelo menos possa é ser, é nem quero pensar nisso como um registro perene. Eu quero pensar como semente, porque é isso que a vida faz. A vida lança sementes. Onde elas vão cair, onde elas vão vingar, sei lá, as sementes são todas iguais? Provavelmente não. Elas vão crescer da mesma maneira, certamente. Não, mas é, é isso. Eu prefiro pensar melhor do que está escrevendo aqui. Alguma obra prima, né? Alguma coisa escrita em tábuas da salvação, né? Eu que eu estou lançando aqui são sementes, sementes de pensamento raríssimas, raríssimos e raríssimos. Um grande abraço, semeem, cultivem, colham. até.

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Raríssimas, raríssimos e raríssimas. Bom dia rené de Paula Júnior falando aqui no radinho de pilha, 31/05/2024. E esse é um episódio um pouco diferente. Esse é um episódio talvez especial. Eu vou fazer aqui um experimento que eu não sei se vá dar muito certo. Acontece que hoje, mesmo sendo feriado, a minha cabeça não tirou férias, né? Eu estava aqui processando algumas informações EE eu falei, cara, eu não posso deixar isso passar, eu tenho que registrar isso de uma maneira que que eu faço. Eu escrevo um artigo, eu gravo um episódio e eu resolvi fazer uma coisa mista. Eu vou pegar o áudio desse episódio e vou pedir para algum desses robôs, talvez o ChatGPT, ou seja, quem for transcrever isso e vou publicar o texto junto, então estou fazendo um pouco. É dos 2 ao mesmo tempo. O que é interessante, porque normalmente o quando eu escrevo, quando qualquer um escreve, é um processo um pouco diferente, um pouco mais ponderado, né? Cheio de idas e vindas. É, é um pouco mais, é, digamos. Processado, ruminado mastigado do que o fluxo da fala nem mais. Vale lembrar que durante um. Quanto tempo, né? Bons filósofos e bons e bons pensadores é, não deixaram escrito nada do que eles falavam, né? Então vamos fazer aqui a mesma coisa que aconteceu com sei lá, Sócrates, que não, não, não escreveu o Platão escreveu, ou com testamentos, ou novos testamentos de quem? Ou mesmo alcorões de quem não escreveu e alguém escreveu. Depois vamos fazer esse exercício e vamos ver na verdade as que o mais Importante Pra Mim aqui é registrar essa ideia antes que ela vire fumaça, antes que ela evapore. Porque ideias são voláteis ideias e o nosso pensamento muda. E eu queria registrar se de uma maneira um pouco mais perene, eu acho que o eixo central aqui desse pensamento é justamente isso, né? É, é essa esse paradoxo entre as coisas, não é? Nem esse paradoxo, essa oposição entre as coisas que duram e as coisas que mudam, né? Entre as coisas perenes e as coisas voláteis. Entre esse nosso anseio por registrar as coisas e roubá-las do fluxo do tempo, né? E essa angústia de ver as coisas que não param escorrem entre os nossos dedos. E eu vou lembrar aqui do filósofo Heráclito que eu muito um filósofo grego que eu muito prezo, né? O autor da frase “panta rei” em grego, quer dizer, tudo flui. É aquele filósofo que diz que um homem não mergulha 2 vezes no mesmo Rio, porque na segunda vez o Rio mudou e o homem mudou também. Mas, infelizmente, além de prover, acho que material para algumas cantadas um pouco mais intelectuais. O legado de Heráclito foi um pouco aquém do que poderia ter sido, porque na época já havia um pouco depois também houve pensadores que concordavam com ele. Tudo muda, tudo muda. Só que nisso Heráclito via beleza, nisso Heráclito via potência. Isso Heráclito via Riqueza, enquanto outros filósofos, eu vou falar aqui especificamente de Platão, um arquiinimigo, não é? É? Achava isso o fim da picada, achava isso uma prova de que esse mundo é de segunda mão, é de segunda categoria, né? É um mundo pé de chinelo, porque onde já se viu um mundo onde as coisas estragam, onde o Barro, sei lá, a pele perde o colágeno e a sua cútis enruga, onde você perde os cabelos, onde a comida apodrece, onde o vinho azeda. Essa transitoriedade do mundo que para o Heráclito era OK, legal, bacana, bonito, né? Para esses filósofos, essa transitoriedade é um fator de de desespero, desespero perante. A efemeridade da existência, não é mesmo? E vai, obviamente, vencer o que a gente percebeu nos últimos milhares de anos. Vai persistir essa noção do eterno, a noção das coisas imutáveis, a noção das coisas perfeitas que existem em alguma outra esfera. Não essa. Essa daqui é sofrimento. Essa daqui é você está empurrando, empurrando piano, carregando Cruz. Você está pagando mico, né? A essência verdadeira só pode ser eterna porque AA Socorro, isso me dá cansaço, né? Mas é, eu comecei a pensar nessa história hoje porque sem mais nem menos Ah, já sei, já sei, já sei, já sei, ontem eu vou, vou passar o link depois pra vocês também. Eu estava assistindo um vídeo muito interessante, dando uma leve desmistificada no entusiasmo com relação à impressão 3D, sobretudo a impressão 3D de casas. Volta e meia aparece alguma startup? E por aí? Prometendo revolucionar a indústria da construção civil, né? Substituindo o trabalho humano, sei lá. Os tijolos Oo prémoldado, o concreto armado, as estruturas metálicas, né? Todo esse trabalho bastante manual. Bastante intensivo, não é? de mão de obra intensiva, substituindo por uma impressora 3D que vai produzir casas populares num ritmo extraordinário, sei lá, 24, 48 horas. Você tem ali uma moradia quase pronta. A hashtag? #Sóquenão. Existem inúmeros fatores para desbancar um pouco esse mito. Entusiasmo é um deles. É que uma vez que você faz uma casa eminentemente de cimento, o que que você faz depois, né? Se quer mudar uma porta, se quer tirar uma parede, você quer abrir uma janela, cara, não dá pra você fazer isso com a mesma facilidade que você faz numa casa de tijolo, né? Ou desses materiais americanos, muito mais. É descartáveis ainda, né? Então, um dos problemas com essa história toda de impressão 3D é, obviamente você fazer coisas que não podem ser mudadas depois, sem contar aquecimento e concreto. Tem uma pegada ecológica monstruosa. Aí eu fiquei com isso na cabeça. Não vou me aprofundar muito nessa história do 3D, mas eu hoje de manhã fiquei pensando, conversando com a minha mulher. Falei, poxa, eu lembro de ter visto em algum lugar que em algum momento, né, do passado recente. A humanidade conseguiu quebrar um recorde, né? O mundo humano, o mundo do concreto e do cimento. Pesa mais do que toda a vida no planeta e esse recurso na cabeça, e eu resolvi perguntar isso para 3 robôs diferentes. Eu perguntei por perplexo e tio, perplexo, e deu respostas um pouco, sei lá, contraditórias é, mas não é, mas é, quase que é. Talvez não seja, mas não sei. Bom, o gemini deu uma resposta parecida com a do chat GPTEA questão é a seguinte, em 2020, a revista Nature publicou um artigo, um estudo. Que dizia justamente isso, se você somar toda a vida biológica da Terra, todas as formas de vida, incluindo minhoca, tudo, elefante, baleia, tanto faz. Planta, né? Vaca tanto faz eleitores do Bolsonaro, tanto faz você. Chega mais ou menos um trilhão de toneladas OKOK. Essa é a massa da vida. O que é esse estudo indica ou sugere? É que se você somar todo o mundo, antropocênico o mundo humano, o mundo do asfalto, do cimento, da estrutura metálica, do concreto, esse mundo teria ultrapassado já esse valor e estaria batendo aí em 1.1 trilhão de toneladas. Ou seja, né, um alienígena que olhasse esse planeta, ele foi a nossa. Que extraordinário esse planeta está coberto de. É, se ele tivesse visto algumas centenas de antes de anos antes, ele diria, nossa, esse planeta está coberto de formas de vida como a diversidade absolutamente incrível. Puxa, esse planeta é uma Pérola, é praticamente um aquário de condições ideais para o florescimento de uma vida que não para de se reinventar. Que espetáculo bom, isso seria 200 anos, né? Agora, se se alienígena e chegasse aqui hoje, ele olha, olha que interessante, um planeta coberto de Pedra ou de alguma coisa que parece Pedra, porque aparentemente ela não muda, ela aparentemente está morta. Tá, porque isso aí vale a pena lembrar, não é só uma questão aqui de, sei lá, números ou de impacto ambiental, é que. O eu acho que talvez por uma questão da capacidade humana, né? Da capacidade do nosso, da nossa consciência, do nosso cérebro, da nossa percepção, a gente não dá conta. Simples assim. O mundo é muito complexo, o mundo é muito rico, é. Os nossos sentidos não conseguem dar conta de tudo, né? A nossa visão só dá conta de uma fração. Né, da do, do espectro. A gente enxerga muito pouco em termos de luz, a gente ouve até que razoavelmente se bem, mas de qualquer maneira a nossa percepção é bastante limitada, e mesmo assim, né, o cérebro é bombardeado com o dilúvio de informações sobre o que acontece à nossa volta. O cérebro também não dá conta, ele tem que de alguma maneira simplificar, ele tem que de alguma maneira comprimir essa informação, se não ele não consegue fazer nada a respeito, ele vai ficar paralisado de tanta informação assim, o que que ele faz? Ele acoxama. Né? Ele aproxima, ele é redonda, ele simplifica, né? Então, o para dar conta do mundo, o que o cérebro faz é generalizar o que o cérebro faz é imaginar categorias. O que o cérebro faz é rotular as coisas e não prestar muita atenção nos detalhes. E o que acaba acontecendo, talvez por uma limitação da nossa percepção, da nossa cognição, vamos chamar assim, o que acontece é que a mudança gera. Ainda é consumo de energia. Se você quiser prestar atenção nas mudanças, é uma energia louca, você não faz mais nada, então AOA mudança, qualquer tipo de alteração é de mudança ao longo do tempo. Isso gera angústia, isso não é desejável. Então o nosso cérebro vai ficar muito mais feliz, né? Vai ter uma vida muito mais tranquila se as coisas não mudarem. Talvez seja por isso que a gente constrói coisas que não mudam. Não é? Veja, a gente passou. Anos vivendo na num ambiente que mudava o tempo todo. A árvore cresce, a árvore cai, né, a grama sobe, a grama queima, a água sobe, a água desce. A gente viveu o tempo todo, assim como todas as formas de vida, em condições que não param de mudar. E foi assim que a evolução, né, nos nos no trouxe a gente até aqui, mas a partir de 1certo.eu não sei exatamente o que aconteceu, não é? Provavelmente antes de Platão e sua aflição com a transitoriedade da vida, o que aconteceu é que a gente começou a tentar fazer o mundo, a nossa imagem e semelhança e o mundo, a nossa imagem e semelhança é um mundo morto. É um mundo pobre. É um mundo onde as coisas são mortas, onde as coisas não vivem, né? Onde as coisas, uma vez que você constrói uma parede ou, sei lá, o Platão, construir um templo grego. Né? O que acontece esse a hora que ele construiu esse templo grego é mais ou menos como quando você coloca um site, eu faço assim que você coloca, ele já tá começando a envelhecer, ele vai começar a estragar e vai dar um trabalho louco pra você tentar manter naquela forma que você queria que durasse para sempre. E aí você vai ficar puto, porque ele já se viu esse mundo que as coisas desbotam, as coisas esfarelam, né? As coisas caem, como provavelmente as bolsas nas suas pálpebras. Quem sabe está? Talvez as suas nádegas ou seus seios, tudo cai. É uma coisa de louco, porque que as coisas não ficam exatamente iguais como elas são. Porque não é assim que a natureza funciona, né? Porque não é assim que a natureza funciona. Se a natureza, né, tivesse investido, sei lá, volta aí quantos bilhões, 3 bilhões de anos atrás, tá bom, o planeta aqui tem esse planeta, tem uns 4 bilhões e 800 mais ou −400 milhões, né? De novo, o universo não é eterno. Eu sei que tem muita gente por aí dizendo que o universo eterno foi criado, até não, não tom eterno, né? Surgiu Oo universo inteiro, surgiu a 13.8 bilhões. 15 anos esse nosso sol nasceu também, mais ou menos, há uns 5 bilhões de anos, nosso planetinha também, mais ou menos, na sequência, 4.8 bilhões de anos. Mas depois de alguns bilhões de anos, o que acontece? Surge uma coisa inédita, né? O que acontece é que surge a vida, né? Então vamos imaginar que você estivesse nesse momento, né? E alguém faz um concurso, olha, essa equipe aqui vai bolar uma maneira, né, de você criar alguma coisa que esteja por aqui ainda de pé daqui a 2 bilhões. Anos, tá bom? Cada equipe é o desafio para as 2. Equipes, né? Então uma equipe pode fazer o que talvez o Platão fizesse, vamos fazer uma forma perfeita, quem sabe vamos fazer uma forma Cristalina, vamos fazer aqui alguma coisa feita de Diamante, né? Uma coisa que vai resistir a passagem do tempo, uma Montanha, porque não a Montanha, uma Montanha, um pico elevadíssimo, Himalaia não é. E aí a outra equipe fala, vamos fazer o seguinte, a gente não sabe quanto tempo bom, se a gente desenha para as condições de agora, essas condições vão mudar. Então não adianta eu fazer alguma coisa que vai durar para sempre, porque as condições vão mudar. Então provavelmente em pouco tempo essas condições vão ser diferentes e não vai durar, né? A nossa criação não vai durar, então por que que a gente não faz um outro, não segue um outro caminho? A gente segue um caminho de mudança perpétua, né? De gerações, uma geração que se segue a outra, né? As gerações vão dando tiro para tudo quanto é lado, vão variando que nenhumas. Porque a gente não sabe o que que vai acontecer no futuro, então vamos dar tiro para tudo quanto é lado, né? E quando alguma coisa acontecer no futuro, é alguns desses tiros, alguma dessas tentativas, aí vai sobreviver a outra? Provavelmente não, mas é melhor a gente apostar na diversidade e na sucessão. Então, o único jeito da gente alcançar 2 bilhões de anos não é fazer uma forma de vida eterna, não é fazer uma forma de vida que dure 2 bilhões de anos, né? Porque não faz sentido o que a nossa vamos apostar aqui. É fazer vida e morte, vida e morte, vida e morte, a vida substituindo a vida, a vida se reinventando, a vida se sucedendo sem parar, uma criaturas que duram pouco. Mas, no geral, a linha dessa vida continua através da sucessão de gerações, né? Adivinha o que é que deu certo? Adivinha, claro, você ainda continua tendo Montanhas, mas quanto tempo tem essas Montanhas? Essas Montanhas são recentes porque esse planeta, como provavelmente muitos outros planetas felizes por. E é um liquidificador, é 11 triturador de de qualquer coisa. As Placas tectônicas se engolem umas às outras, as Placas tectônicas se chocam e criam essas Montanhas que parecem eternas, mas não são. É praticamente uma erupção cutânea, não é? Então tudo nesse planeta está sendo reciclado o tempo todo, então se lá atrás alguém tivesse inventado uma forma de vida indestrutível, já teria sido destruída, porque já caiu meteoro, já aconteceu um Monte de coisa, né? As condições já mudaram brutalmente mais. Nada a ver com o planeta original. O planeta original não tinha oxigênio original. Planeta original não tinha. Uma atmosfera propícia não é a gente. O que acontece é que o segundo grupo, o grupo que apostou nas gerações que se sucedem na mudança contínua, no acaso, na descoberta, na exploração das possibilidades, esse grupo fez esse planeta que a gente está vendo aqui. Um planeta onde a vida se sucede se a vida não sabe para onde ela. Vai, mas ela sabe que aconteça o que acontecer e como ela está dando tiro para tudo quanto é lado, provavelmente a vida continua, nem que sejam só as baratas, os tardígrados, quem sabe algumas baratas corporativas que tem uma sobrevida extraordinária tal. Mas eu estou dando essa volta toda de novo para a questão do concreto. Veja só o que a gente acabou fazendo com esse planeta que é 11 evento extraord. Ordinário, né? A história da vida nesse planeta é muito mais legal do que qualquer vida livro sagrado do que qualquer mito da criação. E o que qualquer, seja lá o que for, que parava sobre as águas, não, a história da vida é muito mais legal, muito mais. Interessante. Muito mais sábia, né? E tem muito mais a nos ensinar do que qualquer mito desses que não, não sei lá, não pare em pé, não resiste ao teste do riso. Mas acontece que a gente continua, talvez por uma deficiência da nossa, não é? Deficiência. É o que dá, né? A gente não tem uma CA. O que do tamanho do 7. GPT que consome milhões de watts? Não, a gente tem um cérebro que consome 100 watts, a energia de uma lâmpada, né? O que a gente consegue fazer com isso é simplificar, tentar dar conta da melhor maneira possível. Mas o. PS é que existe sempre o risco de que a gente mate. A originalidade da vida na hora de simplificar. Mas se a nossa angústia com as coisas que mudam na nossa burrice e não reconhecer a beleza da transitoriedade, a beleza da fluidez, a beleza do devir, que é uma palavra maravilhosa, muito mais legal do que eterno. Quando a gente não reconhece a beleza do devir, a gente constrói coisas. Coisas que não mudam. A gente constrói coisas que são mortas, a gente constrói coisas que vão estragando sem parar porque elas não sabem se renovar. Eu acho que é esse pensamento que eu queria registrar aqui com vocês, não sei como vai ficar AAA. Transcrição eu não sei. Fico em dúvida se eu vou ter que, se eu vou ou não corrigir os pequenos deslizes aí do robô que transcreveu. Mas eu acho que eu queria registrar isso porque com isso, de alguma maneira, resume uma das angústias que que move o radinho, né? A angústia de recuperar AA nossa, a nossa admiração, o nosso amor, né? A nossa humildade perante aquilo que muda sem parar, né? Pra gente parar de se prender a ilusões de eternidade, ilusões de perfeição, ilusões de ou então aí até pra gente parar de odiar o mundo, porque ele é Como Ele É, pra gente parar de odiar a morte, o envelhecimento. Não é parar de. Dança, é, é. Se não fosse a mudança, nós não estaríamos aqui. Não estaremos por muito tempo, porque a gente resolveu apostar, em algum momento, em estruturas eternas, né? Perfeitas e cristalinas, que duram para sempre. Hashtag só que não.

Ufa.

Foi um esforço, um tour de force aqui em pleno feriado. Espero que isso tenha feito algum sentido. Espero que isso tenha valido a pena. Eu fico feliz de ter registrado isso. Isso, de alguma maneira, um pouco mais perene, ao que pelo menos possa é ser, é nem quero pensar nisso como um registro perene. Eu quero pensar como semente, porque é isso que a vida faz. A vida lança sementes. Onde elas vão cair, onde elas vão vingar, sei lá, as sementes são todas iguais? Provavelmente não. Elas vão crescer da mesma maneira, certamente. Não, mas é, é isso. Eu prefiro pensar melhor do que está escrevendo aqui. Alguma obra prima, né? Alguma coisa escrita em tábuas da salvação, né? Eu que eu estou lançando aqui são sementes, sementes de pensamento raríssimas, raríssimos e raríssimos. Um grande abraço, semeem, cultivem, colham. até.

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