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Confiança na publicidade, privacidade da mente e as expectativas dos marketers e das pessoas - e235s01

 
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Neste episódio 235 falamos sobre a confiança na publicidade, privacidade da mente e as expectativas dos marketers e das pessoas.

Episódio de 03/10/2024

Grupo de WhatsApp: https://w.marketingporidiotas.pt

MIGUEL

Tolerância e Confiança a anúncios nas redes sociais Para muitos de nós…quarentões…a geração Z continua a ser um mistério. Esta geração contem todos os nascidos entre 1997 e 2012…ou seja qualquer pessoa que tenha à data deste podcast entre 12 e 27 anos. Para contextualizar esta é uma geração que quando nasceu já havia internet, computadores, consolas de jogos avançadas, quando chegaram á adolescência já existiam smartphones com internet e joguinhos, redes sociais, etc. E claro…durante todas estas atividades foram bombardeados com anúncios. Seria de esperar que já estivessem fartos de anúncios…mas os dados indicam o contrário. Segundo um estudo da Forester deste ano, Cerca de 34% de pessoas da geração Z, entrevistados num estudo, toleram ver anúncios enquanto vêm um vídeo no smartphone contra cerca de apenas 19% de consumidores mais velhos. A geração Z e os millenials também são mais tolerantes a ver anúncios nas APPs e nos jogos…para eles é normal. Eu confesso que sou daqueles que quando sei que o anuncio num vídeo vai durar mais de 5 segundos prefiro não ver o conteúdo… O conteúdo promovido por influencers e criadores de conteúdos conseguem manter a atenção de cerca de 50% dos consumidores da geração Z comparado com apenas 18% dos consumidores das gerações mais velhas. Mas o que é estranho… esta geração apesar de ser mais tolerante a anúncios, o estudo indica que 34% planeia actualizar serviços de streaming para a versão paga…contra os 18% dos consumidores mais velhos. Como não são eles a pagar querem as versões pagas… já os pais dizem que preferem não pagar, ignorar os anúncios e ver á borla… ou então instalar ad blockers. Esta tolerância a anúncios é bastante explorada por APPs como o TIKTOK com o seu algoritmo “FEED FOR YOU” onde os posts promovidos são praticamente indistinguíveis dos conteúdos orgânicos que o utilizador gosta de ver. Os últimos dados antes de lançar as perguntas:
  • Apesar de 90% dos consumidores verem anúncios nas redes sociais apenas 37% prestam atenção às mensagens que recebem (Pessoalmente acho muito bom)
  • Mas a confiança na publicidade baixou drasticamente, devido a fraudes e desinformação, com apenas 22% dos mais jovens e 12% dos mais velhos a confiarem na publicidade das redes sociais.
Todos conhecemos anúncios de personalidades como jogadores de futebol e apresentadores de televisão aparecerem em fotografias a promover criptomoedas, investimentos financeiros etc. Há 2 dias atrás surgiu um vídeo nas redes sociais com o José CID a falar com um microfone sobre potencia sexual e como descobriu um produto que os médicos estão proibidos de receitar porque resolve o problema permanentemente. O conteúdo parece ter sido criado com inteligência artificial…mas a imagem, a voz, os movimentos, os lábios, tudo parece ser verdadeiro…ou muito próximo da realidade. Então vamos ás perguntas… Aparentemente os mais jovens estão mais tolerantes a anúncios…os mais velhos apanham com eles porque não querem pagar para não os ver…mas cada vez menos pessoas confiam nos anúncios…
  • Será que com a evolução dos Deepfakes de AI as pessoas vão confiar ainda menos na publicidade nas redes sociais ou vamos aprender a diferenciar melhor o verdadeiro do falso?
  • Será que com a diminuição da confiança vamos chegar a um ponto em que este canal deixa de funcionar para promovermos produtos e serviços?
https://www.marketingdive.com/news/forrester-consumer-online-advertising-tolerance-marketing-to-gen-z/728177/

DIOGO

A semana passada trouxe este formato de discussão e exploração e queria voltar a fazê-lo sobre algumas questões que me ficaram depois de ler o estudo da iHeartMedia e do famoso autor Malcolm Gladwell que tentou abordar a percepção dos marketers sobre a sua audiencia e vise versa para ver e estavam os dois alinhados.

E espantem-se as almas, não estão.

Então no “The New American Consumer 2.0” os americanos dizem que se sentem ignorados pela indústria da publicidade… onde mais de metade dos americanos admitem sentir-se ignorados pelas marcas e 7 em cada 10 admitirem que os anúncios no digital para eles são irrelevantes. E começo com a minha primeira questão para vocês, pensam quem em Portugal as pessoas sentem-se ignoradas pelas marcas? Ou seja, que não há marcas que as representem?

E os marketers na verdade têm hoje em dia mais informação sobre os clientes do nunca antes na história.

Algo interessante no estudo, foi também a ideia de 75% das pessoas admitirem que preferiam pagar um pouco mais por marcas que partilhassem os seus valores. O que me levou a pensar se estamos a voltar ao marketing de introdução de definir valores e representarmo-nos nesses valores. Ou seja, nós na universidade estudámos os valores da empresa, missão, depois viemos para o digital e passámos a performance acima de tudo e agora se queremos performance temos de ter os valores para melhorar essa performance, é isso?

Por último, e termino com este ponto que achei super interessante é que o estudo revelou que as pessoas estão a sentir-se cada vez mais assustadas ou em inglês “creept-out” com a hiper segmentação. Onde 67% a dizerem que odeiam ser impactadas por anúncios personalizados. E a minha questão é: há um limite de personalização de anúncios?

New Study From iHeartMedia and Malcolm Gladwell’s Pushkin Industries Finds Consumers Feel Increasingly Ignored By Advertisers – And Provides Key Insights to Help Marketers Reach the 44 Percent of Consumers Who Feel Unserved

FRED

Imaginem um mundo onde os nossos pensamentos mais íntimos são analisados por grandes empresas de tecnologia. Parece um enredo de ficção científica, certo? Bem, a verdade é que esse futuro já está a chegar — e a primeira legislação entrou em vigor. Onde? No berço das grandes empresas tecnológicas, a Califórnia, nos Estados Unidos, acaba de dar o primeiro passo para a regulamentação. Ora bem, este sábado, o governador da Califórnia assinou uma nova lei que visa proteger os dados neurais, ou seja, informações sobre a atividade cerebral que estão a ser recolhidas por dispositivos neurotecnológicos.

As empresas como a Meta e a Apple estão a desenvolver produtos que recolhem dados dos teus impulsos cerebrais, prometendo melhorar a tua concentração, saúde mental ou até ajudar em condições como a depressão. A título de exemplo, a semana passada, a Meta, anunciou o Orion, o seu primeiro par de óculos de realidade aumentada e adivinhem como funciona o cursor? Com os olhos. A grande questão é: até que ponto estamos dispostos a permitir que as empresas tenham acesso à nossa mente?

Alguns de vós, ainda se lembram da Worldcoin, a empresa cofundada pelo ‘pai’ do ChatGPT e que, em Portugal, deu dinheiro a mais de 300 mil pessoas para captar imagens de alta resolução das íris. A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) recebeu queixas e lá para 2030 dá resposta ao tema. Nos EUA, esta nova lei ma California vem reforçar a proteção de dados e estendendo o mesmo nível de proteção que damos às impressões digitais ou ao ADN, mas para o nosso cérebro. Para consumidores, isto significa que têm o direito de ver, corrigir ou até eliminar os seus dados neurais das bases de dados destas empresas. As empresas já não estão apenas a monitorizar, estão a interpretar emoções, intenções, até pensamentos.

Por isso, se achavas que o teu patrão estava a ser demasiado controlador ao pedir um relatório semanal sobre o teu trabalho, imagina se ele soubesse o que realmente pensas durante as reuniões de segunda-feira de manhã...!

Pergunta: Será que estamos dispostos a trocar a nossa privacidade mental por gadgets mais inteligentes e convenientes?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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Episódio de 03/10/2024

Grupo de WhatsApp: https://w.marketingporidiotas.pt

MIGUEL

Tolerância e Confiança a anúncios nas redes sociais Para muitos de nós…quarentões…a geração Z continua a ser um mistério. Esta geração contem todos os nascidos entre 1997 e 2012…ou seja qualquer pessoa que tenha à data deste podcast entre 12 e 27 anos. Para contextualizar esta é uma geração que quando nasceu já havia internet, computadores, consolas de jogos avançadas, quando chegaram á adolescência já existiam smartphones com internet e joguinhos, redes sociais, etc. E claro…durante todas estas atividades foram bombardeados com anúncios. Seria de esperar que já estivessem fartos de anúncios…mas os dados indicam o contrário. Segundo um estudo da Forester deste ano, Cerca de 34% de pessoas da geração Z, entrevistados num estudo, toleram ver anúncios enquanto vêm um vídeo no smartphone contra cerca de apenas 19% de consumidores mais velhos. A geração Z e os millenials também são mais tolerantes a ver anúncios nas APPs e nos jogos…para eles é normal. Eu confesso que sou daqueles que quando sei que o anuncio num vídeo vai durar mais de 5 segundos prefiro não ver o conteúdo… O conteúdo promovido por influencers e criadores de conteúdos conseguem manter a atenção de cerca de 50% dos consumidores da geração Z comparado com apenas 18% dos consumidores das gerações mais velhas. Mas o que é estranho… esta geração apesar de ser mais tolerante a anúncios, o estudo indica que 34% planeia actualizar serviços de streaming para a versão paga…contra os 18% dos consumidores mais velhos. Como não são eles a pagar querem as versões pagas… já os pais dizem que preferem não pagar, ignorar os anúncios e ver á borla… ou então instalar ad blockers. Esta tolerância a anúncios é bastante explorada por APPs como o TIKTOK com o seu algoritmo “FEED FOR YOU” onde os posts promovidos são praticamente indistinguíveis dos conteúdos orgânicos que o utilizador gosta de ver. Os últimos dados antes de lançar as perguntas:
  • Apesar de 90% dos consumidores verem anúncios nas redes sociais apenas 37% prestam atenção às mensagens que recebem (Pessoalmente acho muito bom)
  • Mas a confiança na publicidade baixou drasticamente, devido a fraudes e desinformação, com apenas 22% dos mais jovens e 12% dos mais velhos a confiarem na publicidade das redes sociais.
Todos conhecemos anúncios de personalidades como jogadores de futebol e apresentadores de televisão aparecerem em fotografias a promover criptomoedas, investimentos financeiros etc. Há 2 dias atrás surgiu um vídeo nas redes sociais com o José CID a falar com um microfone sobre potencia sexual e como descobriu um produto que os médicos estão proibidos de receitar porque resolve o problema permanentemente. O conteúdo parece ter sido criado com inteligência artificial…mas a imagem, a voz, os movimentos, os lábios, tudo parece ser verdadeiro…ou muito próximo da realidade. Então vamos ás perguntas… Aparentemente os mais jovens estão mais tolerantes a anúncios…os mais velhos apanham com eles porque não querem pagar para não os ver…mas cada vez menos pessoas confiam nos anúncios…
  • Será que com a evolução dos Deepfakes de AI as pessoas vão confiar ainda menos na publicidade nas redes sociais ou vamos aprender a diferenciar melhor o verdadeiro do falso?
  • Será que com a diminuição da confiança vamos chegar a um ponto em que este canal deixa de funcionar para promovermos produtos e serviços?
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DIOGO

A semana passada trouxe este formato de discussão e exploração e queria voltar a fazê-lo sobre algumas questões que me ficaram depois de ler o estudo da iHeartMedia e do famoso autor Malcolm Gladwell que tentou abordar a percepção dos marketers sobre a sua audiencia e vise versa para ver e estavam os dois alinhados.

E espantem-se as almas, não estão.

Então no “The New American Consumer 2.0” os americanos dizem que se sentem ignorados pela indústria da publicidade… onde mais de metade dos americanos admitem sentir-se ignorados pelas marcas e 7 em cada 10 admitirem que os anúncios no digital para eles são irrelevantes. E começo com a minha primeira questão para vocês, pensam quem em Portugal as pessoas sentem-se ignoradas pelas marcas? Ou seja, que não há marcas que as representem?

E os marketers na verdade têm hoje em dia mais informação sobre os clientes do nunca antes na história.

Algo interessante no estudo, foi também a ideia de 75% das pessoas admitirem que preferiam pagar um pouco mais por marcas que partilhassem os seus valores. O que me levou a pensar se estamos a voltar ao marketing de introdução de definir valores e representarmo-nos nesses valores. Ou seja, nós na universidade estudámos os valores da empresa, missão, depois viemos para o digital e passámos a performance acima de tudo e agora se queremos performance temos de ter os valores para melhorar essa performance, é isso?

Por último, e termino com este ponto que achei super interessante é que o estudo revelou que as pessoas estão a sentir-se cada vez mais assustadas ou em inglês “creept-out” com a hiper segmentação. Onde 67% a dizerem que odeiam ser impactadas por anúncios personalizados. E a minha questão é: há um limite de personalização de anúncios?

New Study From iHeartMedia and Malcolm Gladwell’s Pushkin Industries Finds Consumers Feel Increasingly Ignored By Advertisers – And Provides Key Insights to Help Marketers Reach the 44 Percent of Consumers Who Feel Unserved

FRED

Imaginem um mundo onde os nossos pensamentos mais íntimos são analisados por grandes empresas de tecnologia. Parece um enredo de ficção científica, certo? Bem, a verdade é que esse futuro já está a chegar — e a primeira legislação entrou em vigor. Onde? No berço das grandes empresas tecnológicas, a Califórnia, nos Estados Unidos, acaba de dar o primeiro passo para a regulamentação. Ora bem, este sábado, o governador da Califórnia assinou uma nova lei que visa proteger os dados neurais, ou seja, informações sobre a atividade cerebral que estão a ser recolhidas por dispositivos neurotecnológicos.

As empresas como a Meta e a Apple estão a desenvolver produtos que recolhem dados dos teus impulsos cerebrais, prometendo melhorar a tua concentração, saúde mental ou até ajudar em condições como a depressão. A título de exemplo, a semana passada, a Meta, anunciou o Orion, o seu primeiro par de óculos de realidade aumentada e adivinhem como funciona o cursor? Com os olhos. A grande questão é: até que ponto estamos dispostos a permitir que as empresas tenham acesso à nossa mente?

Alguns de vós, ainda se lembram da Worldcoin, a empresa cofundada pelo ‘pai’ do ChatGPT e que, em Portugal, deu dinheiro a mais de 300 mil pessoas para captar imagens de alta resolução das íris. A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) recebeu queixas e lá para 2030 dá resposta ao tema. Nos EUA, esta nova lei ma California vem reforçar a proteção de dados e estendendo o mesmo nível de proteção que damos às impressões digitais ou ao ADN, mas para o nosso cérebro. Para consumidores, isto significa que têm o direito de ver, corrigir ou até eliminar os seus dados neurais das bases de dados destas empresas. As empresas já não estão apenas a monitorizar, estão a interpretar emoções, intenções, até pensamentos.

Por isso, se achavas que o teu patrão estava a ser demasiado controlador ao pedir um relatório semanal sobre o teu trabalho, imagina se ele soubesse o que realmente pensas durante as reuniões de segunda-feira de manhã...!

Pergunta: Será que estamos dispostos a trocar a nossa privacidade mental por gadgets mais inteligentes e convenientes?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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